O estudo intitulado Perspectiva de um futuro tratamento para osteoporose ou outras doenças ósseas com base em células tronco foi desenvolvido pelas pesquisadoras do Centro do Genoma da USP Tatiana Jazedje da Costa Silva e Daniela Franco Bueno.
Variedade de células-tronco
Durante o desenvolvimento do estudo foram colhidas amostras de células-tronco provenientes de diversos tecidos humanos.
Posteriormente, a equipe do CEGH testou o potencial de células-tronco das trompas de falópio - canais que ligam os ovários ao útero - e comprovou a alta concentração deste tipo de célula no órgão feminino.
"A vantagem desta descoberta é que como a osteosporose atinge majoritariamente as mulheres idosas, devido às perdas hormonais da menopausa, pode-se agora regenerar osso fraturado com os próprios recursos físicos do paciente", relata Mayana.
Reconstrução óssea com células-tronco
Após retirar as células-tronco do organismo e mensurar seu potencial em regenerar osso, são realizados testes em laboratório (in vitro) para determinar se estas células podem ou não formar tecido ósseo.
Após isso, para comprovar a eficiência do método, comparou-se a evolução na reconstrução óssea de dois grupos distintos de ratos, um com o implante de células-tronco e outro, sem implantes, em condições normais.
Por meio deste teste in vivo, constatou-se que os ratos que possuíam a membrana com células-tronco tiveram uma regeneração muito mais acelerada do osso fraturado, do que os ratos que não possuíam as células-tronco.
Nos experimentos, além das células-tronco, também foram utilizados moldes que servem como suporte para que as células-tronco se fixem antes de serem aplicadas nos modelos animais e que auxiliam no processo de ossificação.
O próximo passo é submeter a pesquisa ao Conselho Nacional de Ética em Pesquisas, para que se possa iniciar os testes em seres humanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário